Palácio do Catete/ Museu da República, Rio de Janeiro

O Palácio do Catete, atualmente abriga o Museu da República e foi sede do governo federal até os anos 60 e faz parte da história do país por ser a residência e local da trágica morte de Getúlio Vargas.

A visita ao Museu da República é um passeio pela história do Brasil e não pode ficar de fora do seu roteiro pela cidade do Rio de Janeiro!

A história do Palácio

O Palácio do Catete foi erguido quando o Rio de Janeiro era a capital imperial do país, pelo Barão de Nova Friburgo, que contou com vários artistas estrangeiros que ajudaram a tornar o edifício um símbolo da economia cafeeira escravocrata do Rio de Janeiro.

Após a morte do barão, o edifício foi adquirido pelo governo de Prudente de Moraes e posteriormente, reformado e transformado na sede da Presidência da República.

Fatos históricos políticos e sociais importantes foram decididos ali, como a declaração de guerra contra a Alemanha, em 1917 e a interpretação pela primeira vez, de uma música popular num Salão Nobre Brasileiro – o tango ‘Corta-Jaca”, por Chiquinha Gonzaga, em 1914.

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O prédio foi sede do poder republicano por 63 anos, e hoje é patrimônio tombado pelo Iphan.

Como é a visita ao Palácio

A visita começa pelo térreo, na sala "Encontro com o visitante", cheia de documentos sobre a memória da casa e explicações sobre a organização das exposições.

Na sequência, os visitantes conferem o Salão Ministerial e suas peças de prataria, mobília, esculturas e documentos que contam a história do Brasil República.

O acesso ao segundo andar é através da linda escadaria de madeira. Reparem na colorida clarabóia lá no teto.

É no segundo andar que estão as lindas salas temáticas, cada uma ricamente decorada. Destaque para o Salão Nobre (o maior em dimensão) e o Salão Mourisco, com decoração inspirada na Alhambra, em Granada na Espanha.

o lindo Salão Nobre Foto: Soutos no Mundo

Olha a clarabóia mais de perto! Do terceiro andar você consegue apreciar os detalhes do vitral.

E também ter um boa visão da escada vista lá de cima.

No terceiro andar está o quarto de Getúlio Vargas, como foi usado pela última vez, assim como a sala da última reunião ministerial que precedeu sua trágica morte.

Foi ali que o presidente Getúlio Vargas se matou com um tiro no coração, vestido com o pijama listrado bordado com suas iniciais, hoje em exposição.

Jardins

Os enormes jardins do palácio são atrações à partes, com coretos, lagos e alas de palmeiras. Além de muito verde, os jardins têm uma gruta e espaços para intervenções culturais.